Nas últimas duas semanas tivemos dois acontecimentos do esporte brasileiro:

2) Uma semana depois, em 02/12/12 ocorreu a rodada de encerramento do Campeonato Brasileiro de Futebol 2012.
Quem me conhece um pouco sabe da minha paixão por futebol e muito mais ainda pelo atual campeão brasileiro, nosso querido Fluminense. Mas não quero falar sobre o Flu!
Gostaria de refletir um pouco sobre os caminhos do esporte coletivo dito bretão, talvez o mais visto e praticado no mundo ocidental (porque concorrer com o badminton dos orientais é até mesmo covardia). Certamente não iremos percorrer todo esse caminho hoje, mas dar alguns passos já pode ser bem importante e prazeroso.
O Campeonato Brasileiro de futebol é um dos mais disputados do mundo, com 20 equipes de alta qualidade, grandes jogadores reconhecidos internacionalmente, times realizando viagens continentais em um curto período de tempo e um sistema de pontos corridos que torna cada rodada uma grande final.
Ao final do torneio, foram aproximadamente...
Nada disso, foram quase 35.000
minutos de futebol!
minutos de futebol!
Ou seja, tanto tempo do melhor futebol do mundo tinha tudo para ser extremamente motivante (veja que eu não digo apaixonante). Entretanto, ver um jogo de futebol nos dias de hoje vem se tornando uma tarefa das mais difíceis. Se nao fossem as narrações apaixonantes de Galvão Bueno e os comentários assertivos e educativos de Casagrande e Arnaldo, creio que não haveria mais público televisivo para o esporte. Ok, fui irônico!
O que temos visto são 90 minutos de jogo, um intervalo apenas, intermináveis minutos de acréscimo e a bola rolando de pé em pé no meio do campo sem oferecer perigo à meta adversária, quase sem emoção a maior parte do tempo...
Acho que agora até você deu uma bocejada (isso que é blog interativo!!!).
Espero que tenham gostado (por motivos pessoais não curti muito). Numa breve análise, se considerarmos que cada jogada foi reprisada uma vez, podemos diminuir o tempo pela metade, o que reduz 90 minutos de futebol em singelos 2 minutos de bom futebol. E todo o resto?
Mas sem muito me aprofundar, considero que seja interessante meu leitor curtir um outro vídeo, mais ou menos com o mesmo tempo de duração do anterior. Esse vídeo apresenta alguns lances de um dos jogos da rodada de abertura da Superliga Feminina de Vôlei, entre duas das maiores equipes de vôlei feminino do Brasil, com dois grandes técnicos e excelentes jogadoras medalhistas olímpicas.
O objetivo do voleibol é marcar pontos para ganhar sets e ganha a partida quem fizer 3 sets, enquanto o do futebol é fazer gols e ganha a partida quem fizer mais gols.
No primeiro vídeo foram mostrados somente 5 gols. Todos os lances capitais do jogo.
No segundo também foram mostrados somente 5 pontos que foram decisivos de cada set, mas que representam somente 20% dos pontos necessários para uma das equipes conquistar um set.
Sinceramente eu acredito que você já entendeu.
Por hoje encerro aqui, mas prometo que retorno nesse assunto pra conversarmos mais sobre o futuro do futebol, o passado e o presente de outras modalidades esportivas e, principalmente, como essas questões podem ser abordadas em aulas de educação física para todos.
Vou ali assistir a um jogo de...
Vou ali assistir a um jogo de...
Já fui muito apaixonada por futebol, torcedora roxa (ou melhor rubro negra), mas tenho que concordar que o futebol brasileiro me dá sono e não sinto vontade nem de assistir um jogo do Mengão.
ResponderExcluirO Brasil já foi o melhor futebol do mundo. Hoje é um futebol de catimba, feio, de muito melodrama nos gramados e baixa qualidade. Porém há alguns talentos individuaisque ainda mantém alguma a "chama acesa". Infelizmente o futebol brasileiro perdeu o jogo para a politicagem.
Ao meu ver a maior diferença entre o futebol e o vôlei hoje é a confederação. Política há em todo lugar, em qualquer ambiente, porém a CBV ao menos demonstra colocar o esporte acima de qualquer coisa.
Eu senti vergonha no sorteio das chaves da Copa das Confederações. Eu senti vergonha de ver o "nível" do prêmio Craque do Brasileirão. E, por isso, não consigo acreditar que a CBF fará uma boa Copa.
Mas eu acredito no Rio 2016, o Rio já é outra cidade para receber os JOs, isso sim demonstra planejamento e vontade de mostrar ao mundo para que viemos.
Oi Tati! Está convidada para escrever a segunda parte desse meu post. O objetivo será refletir um pouco sobre algumas diferenças entre as confederações, a história de algumas modalidades coletivas e o que aconteceu para tomarem os caminhos que tomaram... Mas acho que vc mandou muito bem na sua análise, levantando os pontos principais de um modo muito esclarecedor. Obrigado pela presença por aqui e principalmente por contribuir com um pouco de ti aqui... Show de bola.
ExcluirOpa, pode contar comigo e obrigada pelo elogio. Não preciso dizer que amo esportes como você, então temos que dar opinião e tentar melhorar. Outro dia postei isso no meu blog sobre a CBV: http://tatizanon.blogspot.com.br/2012/10/a-cbv-perguntou-e-eu-respondi.html. Aliás, participei de um concurso cultural da CBV sobre ídolos do vôlei de praia e soube essa semana que sou uma das ganhadoras. Agora aguardo meu prêmio chegar (não sei o que virá). Rs...
ResponderExcluirSerá um prazer poder contribuir no seu blog, me dá um toque sobre o que quer que eu comente, etc. :)