segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Iniciação Paradesportiva


Não gosto de começar um texto com uma pergunta e até mesmo por esse motivo iniciei expressando minha opinião sobre isso. Mas o que penso e quero escrever aqui hoje é a resposta para uma pergunta que venho me fazendo: qual o local onde ocorre a iniciação ao paradesporto?

De antemão preciso afirmar que não tenho a menor dúvida que deve ser incentivada a aprendizagem às atividades físicas adaptadas no âmbito escolar (caso tenho lido o post Inclusão Reversa, já sabe que defendo essa prática escolar de forma as inclusiva as possible). Nem tenho como afirmar contrariamente, pois conheço bem a necessidade de  fomentar a ocorrência dessa prática na escola, pois diversas crianças com paralisia cerebral, espinha bífida, amputações congênitas e outras deficiências da infância podem se beneficiar amplamente em suas vidas a partir dessa oportunidade. O paradesporte, ou ainda melhor, a prática corporal escolar adaptada privilegiando a co-participação e a co-vivência tem implicações positivas e amplas para todos aqueles que a praticam.

Essas considerações, contudo, não respondem de forma clara a pergunta, apesar de aparentemente apresentarem uma direção muito clara. E talvez essa seja a origem dos enganos quando se acredita, incentiva-se e financia-se o paradesporto escolar crendo que a escola seja o grande celeiro de paratletas.

Fazer pesquisa de atletas medalhística olímpicos nos Jogos de Londres, classificações de natação e atletismo especifica para paralisia cerebral, esportes como futebol 7 e entender as deficiências visuais.
Mesmo considerando que algumas modalidades sejam predominantes de atletas com deficiência congênita ou doenças da infância, esses atletas provavelmente também já passaram por centros ou clinicas de reabilitação. A escolas têm pouco preparo técnico, material e humano para realizar essa iniciação e a detecção de talentos. Os centros de reabilitação poderiam estar mais preparados...

Um levantamento realizando em um centro de reabilitação, publicado nos anais do III Congresso Paralímpico (documento em pdf na pasta Blog Guigo)

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