Como eu disse, agora a coisa ficou séria!
Sorteio de inscrição + estrutura Next Run na melhor corrida de rua de Brasília!
Para participar você só precisa:
1. ser curtidor da fanpage. Entra lá e curte a página se você ainda não é! (www.facebook.com/GuigoLopesOficial).
2. seguir @guigolopes no Instagram.
3. E compartilhar o banner da promoção na página do facebook...
E aí? Vai ficar de fora???
Encerramento da promoção no domingo dia 07/04 às 22hs.
Sorteio e divulgação do resultado na segunda-feira às 12h.
Corre... e que já sirva de treinamento pra corrida mesmo!
sexta-feira, 5 de abril de 2013
TPM - Papo de salão de beleza!
Na verdade falar salão de beleza é pouco para o que de verdade é o Nail Fashion Bar... E muito menos ainda para o que aconteceu e foi preparado hoje lá!
Deixa eu explicar melhor. Fui convidado por uma amiga de muito antigamente, Julyana Mendes para bater um papo com um grupo de mulheres que se reúne a cada 15 dias em lugares diferentes para conversarem e se divertirem muito. E eu vi o tanto que elas cumprem esse objetivo!
Os convidados do dia hoje foram eu, como personal trainer e professor de Educação Física, e o nutricionista Vinícius (@viniciusvlacerda). Nosso objetivo: conduzir um bate papo sobre nutrição e atividade física para mulheres!
Pensa que foi fácil? A mulherada perguntou mesmo... E algumas dúvidas foram muito legais. Eu vi que elas entendem disso e estão querendo aprender ainda mais!
A pergunta que me deixou mais curioso foi a respeito da TPM: Qual a melhor atividade física para se praticar durante a TPM. Com certeza existem individualidades que devem ser respeitadas, não existindo desse modo uma indicação muito clara e geral sobre esse assunto.
Então fui pesquisar a respeito e numa procura rápida e sem muita acurácia, descobri que existem mais de 500 artigos científicos que abordam o assunto menstruação e prática de atividade física. Bem, mas nem seriam todos que iriam responder nossa pergunta.
Um dos trabalhos, produzido por um grupo da Índia em 2011 identificou uma diminuição na capacidade aeróbio de mulheres indianas na fase pré-menstrual, chegando a concluir um possível efeito adverso da prática da atividade física nesse momento. No entanto, outro trabalho também de 2011 e feito na Estônia, com remadoras treinadas detectou não haver alteração em alguns indicadores fisiológicos do exercício e apontando que tais mulheres não precisam se preocupar em treinarem todos os dias.
Ao que parece, diante desses dois estudos somente, é que mulheres treinadas respondem melhor aos efeitos adversos do período pré-menstrual, tendo em vista que as indianas era mulheres sedentárias. O que corrobora a orientação de manter sempre uma atividade física orientada e regular.
(referências: Vaikasaar, S. No effect of menstrual cycle phase on fuel oxidation during exercise in rowers. 2011 e Girija, B. Effect of different phases of menstrual cycle on physical working capacity in Indian population. 2011)
Nessa pesquisa descobri um grupo de educadores físicos com trabalho específico voltado para as mulheres e que aborda o tema mais ou menos como conversamos superficialmente hoje à tarde.
Existem alguns tipos de TPM e para cada tipo recomenda-se uma abordagem diferente. Por exemplo, para mulheres com TPM tipo ansiedade o melhor seriam exercícios com menor dispêndio energético e que promovam maior relaxamento!
Para o tipo depressão ou compulsão alimentar (acho que todas têm esse tipo), aconselha-se manter os níveis de intensidade do exercício já praticado de modo a ocasionar o aumento ou manutenção dos níveis de endorfina e em consequência a sensação de prazer e alegria.
Nesse sentido estimulamos o auto-conhecimento para que cada mulher aproprie-se também do que lhe diz respeito nesse sentido e que compartilhe com seu professor de educação física para que ele faço o planejamento do treinamento de acordo com as reais necessidades e condições.
Eu iria falar um pouco mais sobre outras dúvidas, mas essa foi tão interessante que tomei muito tempo. Deixo então o espaço aberto para que individualmente outras questões sejam sanadas. Entrem em contato por aqui, por email ou facebook.
Um abraço e parabéns para a mulherada do Friday Club Bsb!!!
Ah, estou esperando organizarem o Dia da Corrida!!!
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Só o que eu tenho para falar é... AGUARDEM!!!
Aguardem...
Estamos realizando algumas modificações...
Estamos preparando uma equipe qualificada...
E estamos aguardando sua presença nessa festa!!!
Quer participar?
OK... Como tudo que estamos fazendo vai ser surpresa, a forma de vocês participarem hoje é com muita paciência... ou não!
Demonstre sua impaciência para ver as novas mudanças no blog...
Compartilhe esse post no facebook para seus amigos!
E os 10 primeiros que compartilharem ganham sem sorteio, sem loteria federal, sem precisar participar de bingo de fim de ano um boné Guigo Lopes.
(lembrando que os bonés devem ser retirados em Brasília!)
terça-feira, 2 de abril de 2013
E o que fazer com tanto Chocolate e Ovo de Páscoa agora?
Em nosso primeiro programa de áudio vamos abordar um tema que certamente apavorou muita gente nesse feriado de Páscoa.
Quem ganhou ou até mesmo já devorou seus ovos de chocolate e não pensou na quantidade de calorias ingeridas?
Bem, comer escondido 5 ovos tamanho 30 não adianta tá? Todo mundo vai saber depois onde foi parar o chocolate...
Então ouça o áudio e deixe seu comentário por aqui.
domingo, 31 de março de 2013
Uma Feliz Páscoa! Com muito sentido e valor!
O verdadeiro motivo da Páscoa vai muito para longe de coelhos e ovos de chocolate!

E certamente esquecendo que o coelhinho da Páscoa não é o real motivo da celebração!
O que devemos comemorar nesta data é que Deus Filho, na pessoa de Jesus Cristo morreu, mas ressuscitou...
E a cruz que é símbolo de sua morte, hoje está vazia! Nisso está todo o sentido das festas, dos almoços em família e das comemorações de Páscoa! Porque Ele fez isso por ti e por mim...
Nessa Páscoa, desejamos verdadeira alegria sobre sua vida! Muita saúde sim! Mas um transbordar de paz e felicidade que superam o entendimento e os treinos físicos!
Feliz Páscoa, todo dia...
Guigo Lopes
sábado, 30 de março de 2013
Atividade Física - O melhor remédio
Por Aline Rocha
Todos
falam sobre a importância da atividade física para a saúde. No entanto, vemos
diariamente na internet, televisão, jornal e outros meios de comunicação
divulgações de remédios e tratamentos para curar doenças, principalmente as do
coração decorrentes do sedentarismo. Refletindo sobre a possibilidade da atividade física ser vista primeiro medicamento e pesquisando a respeito, encontrei essa pirâmide da atividade física que mostra a intensidade e regularidade com que os exercícios devem ser trabalhados em nosso dia a dia...
Mas
e quanto às pessoas com deficiência? Será que também precisam praticar
atividade física para a manutenção ou melhora da saúde? A resposta é bem
simples, sim.
Na verdade, a atividade física para pessoas com deficiência é tão
importante quanto, ou até mais importante, por vários motivos.
Posso
dizer que depois que sofri acidente de carro e fiquei paraplégica não pensava
muito nessa questão, pois tinha em mente, na época, que não havia nada que
pudesse fazer. Mas estava enganada; bastou ser convidada a participar de uma
associação de esportes para pessoas com deficiência e, posteriormente, iniciar
a faculdade de Educação Física para perceber o quão importante o esporte estava
sendo para minha saúde. (Para saber mais, releia nossa entrevista com Aline Rocha)
O
primeiro benefício que percebi foi a independência. Afinal, com o fortalecimento
dos grupos musculares preservados podemos fazer inúmeras coisas como por
exemplo aprender a empinar a cadeira, a partir daí podemos descer rampas, subir
e descer meio fio e rodar sobre paralelepípedos; mas independência é saúde? Bem,
depois que temos independência vamos percebendo que não somos de vidro, algumas
quedas são inevitáveis, então começamos a viver, fazemos amigos, encontramos
paqueras ou seja, a auto estima sobe. E isso não é saúde?
Infecção
na bexiga, pedras nos rins, escaras, obesidade, diabete, osteoporose,
hipertensão entre várias outras são consequências de uma vida inativa e, em
pessoas com deficiência, a falta de alguns movimentos tornam o problema ainda
mais grave, que pode ser prevenido ou tratado com atividade física devidamente
orientada por profissionais especializados, no caso, o profissional de Educação
Física.
Então,
como fazer para ter uma vida mais ativa? Que tal começar assim?
Não...
não se preocupe, não precisa ser um grande atleta para ter uma vida saudável,
muito pelo contrário, as atividades do dia a dia como sair sozinho de casa,
aprender a fazer transferência para o carro, cama, cadeira de banho são um
inicio para a independência...
Não
tenha medo de tentar, conhecer coisas novas, ter novas experiências. Como dizem por aí, "a primeira vez é mais difícil". Foi assim comigo e logo que
abri o olhos para o mundo lá fora vi o quanto havia perdido, e passei a
aproveitar todas as oportunidades que apareceram... e o resultado foi melhor do
que poderia imaginar, logo me vi assim...
Bem,
não exatamente assim... Mas a sensação
de liberdade é maravilhosa.
Mas,
para você que quer iniciar uma prática esportiva, esse vídeo feito pelo Comitê
Paralímpico Brasileiro mostra algumas modalidades, que tal experimentar ao menos uma dessas? Com certeza você se identificará com alguma e ainda dá tempo de pensar
no RIO 2016...
Posso
dizer que depois que conheci o atletismo, a corrida em específico, minha vida
mudou da água para o vinho, e hoje não me vejo mais sem essa sensação de
liberdade. É extremamente importante criar metas. E ainda mais importante é
lutar para chegar ao objetivo e então termos a certeza que os limites somos nós
mesmos que impomos.
Você
não quer nada muito radical? Prefere algo mais calmo e gosta de dançar? Olha que atividade física linda...
Viu
só!!! Existem inúmeras opções, e você não precisa praticar sozinho. Chame
um amigo para um mano a mano, quem será o vencedor?
A
partir daí você estará tão bem que poderá fazer tudo que quiser e até mesmo
participar de um concurso de beleza como o que aconteceu na Hungria. Afinal,
quem disse que cadeirante não tem atrativos!
Então,
pegue seu capacete, sua bike, cadeira de corrida ou mesmo de passeio e comece a
se mexer, afinal, a vida é uma só e não podemos deixar para pensar nisso apenas
depois de o problema se tornar irreversível
É claro que temos que ter uma
alimentação balanceada de acordo com nossos gastos energéticos, exames de
rotina também são importantes, lembre-se que o médico, a nutricionista, o fisioterapeuta
e o professor de Educação Física são seus amigos e devem ser visitados
regularmente.
Não importa a sua idade, sempre há tempo para começar ou
recomeçar, os resultados virão logo, logo... Experimente. Ou você prefere se entupir de remédios pelo resto da sua vida?
Novidade: Aline Rocha no Blog
Essa guria entende muito de esporte e vive na prática uma rotina totalmente dedicada à atividade física. E justamente sua vivência que vem somar nesse espaço!
Convidamos Aline Rocha para ser colaboradora do blog!
Ela ainda cursa a Faculdade de Educação Física, mas já ensina seus professores e colegas de turma e se mostrou ansiosa para contribuir para incentivar nossos leitores a uma vida saudável através do maior conhecimento sobre atividade física e consequentemente iniciar ou continuar uma prática regular.
Seja bem-vinda Aline Rocha!
segunda-feira, 25 de março de 2013
Lei de Incentivo ao Esporte
Neste final de semana participei do curso Lei de Incentivo ao Esporte - Elaboração e Gestão de Projetos Incentivados. O curso aconteceu em São Paulo e foi ministrado pelo gestor esportivo Ricardo Paolucci, atualmente consultor da Incentive Projetos e gestor de projetos incentivados do E. C. Pinheiros. O conteúdo é basicamente relacionado a questões jurídicas e administrativas e foi bastante denso e complexo para mim. Sinceramente ainda estou tentando entender muitos aspectos abordados no curso e principalmente construir uma visão mais crítica a respeito da Lei de Incentivo ao Esporte e tudo que a cerca e principalmente meu papel diante disso.
Mas gostaria de bater um papo por aqui para que talvez meus leitores ajudassem nesse processo de reflexão e construção.
A Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) foi aprovada em 2006 e regulamentada em 2007 abriu a possibilidade para que Pessoas Jurídicas e mesmo Físicas pudessem contribuir destinando parte do seu Imposto de Renda para projetos desportivos elaborados e executados por entidades desportivas sem fins lucrativos. Certamente existem diversos detalhes técnicos e pormenores que não abordaremos aqui. Mas fundamentalmente é o Poder Público lançando mão de uma verba devida por tributação para que entidades públicas ou privadas administrem esse montante com uma finalidade específica e aprovada por uma Comissão Técnica representando o Poder Público.
Para que uma empresa (pessoa jurídica) possa investir parte do seu IR, mais especificamente 1%, ela deve cumprir alguns requisitos. Dentre eles ser tributada pelo Lucro Real e, para isso, devem possuir uma receita total, no ano-calendário, superior ao limite de R$ 48 milhões. E uma pessoa física pode destinar até 6% do IR devido, mas somente quem faz declaração completa. Certamente, o grande montante da verba advém das empresas.
No Brasil, apenas 4,6% das empresas existentes são tributadas pelo Lucro Real e poderiam ser beneficiar (ou ser beneficiada?). No entanto, essas mesmas empresas são responsáveis por 70% do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas. Apesar da grande parcela de arrecadação parecem ser poucas empresas disponíveis para contribuir... E isso se revela quando observamos alguns dados que apontam que ano após ano aumenta a quantidade dos projetos protocolados e aprovados no Ministério dos Esportes, da mesma forma que aumenta também a captação de recursos mas que pouco mais de 50% dos projetos aprovados conseguem captar os recursos necessários para iniciar os trabalhos.
Quando eu levanto a dúvida sobre quem se beneficia digo isso porque as empresas que contribuem em projetos incentivados podem associar suas marcas ao projeto esportivo em questão como patrocinador, o que na verdade pode render ao patrocinador um excelente retorno de mídia e divulgação de sua própria marca, como no exemplo abaixo.
Todos os projetos incentivados já renderam um investimento no esporte brasileiro acima de R$ 875 milhões, desde 2007. Contudo a destinação dessa verba não parece ser igualitária quando consideramos alguns aspectos.
O primeiro diz respeito às formas de manifestação esportiva que devem ser beneficiadas, ou seja, deveria ser dada uma destinação de 50% para o esporte educacional, 36,7% para esporte de rendimento e cerca de 13% para esporte participação. Isso não parece acontecer! Infelizmente as manifestações educacional e participação do esporte não têm recebido suas devidas parcelas, o que pode ser compreendido quando analisamos que o esporte de rendimento tem muito maior visibilidade para o "patrocinador".
Outro aspecto que assusta ainda mais diz respeito à regionalidade do uso das verbas. Considerando que o Imposto de Renda deveria ser revertido para o uso público em ações para todas as regiões do país, o que tem acontecido quanto a essa destinação por regiões parece ser bem diferente. A região Sudeste, onde concentram-se as grandes empresas contribuintes possui um investimento exageradamente maior. Nesse sentido, alguns dados revelam que estados como Acre, Roraima e Mato Grosso do Sul nunca receberam apoio de projetos incentivados desde a criação da LIE e outros 9 estados receberam menos de 5 projetos nesse período.
Como curiosidade vale indicarmos quem são as maiores entidades proponentes do projetos incentivados desde o início da LIE. De certa forma essa análise possibilita uma interpretação um pouco mais favorável da lei tendo em vista que os dois maiores captadores são clubes tradicionais do esporte brasileiro, que sabemos têm projetos específicos voltados para o alto rendimento, inclusive levando vários de seus atletas para Jogos Olímpicos, mas também têm uma preocupação com o oferecimento de participação desportiva para crianças em larga escala.
Ao final do curso pude conversar um pouco mais com o palestrante e inclusive marcar uma visita no Esporte Clube Pinheiros para conhecer um pouco mais da prática e da aplicação da LIE no maior clube esportivo brasileiro.
E acompanhem pelo facebook os comentários e fotos dessa visita que acontece logo mais.
Para quem quiser conhecer um pouco mais da Lei de Incentivo ao Esporte, acessem o site do Ministério do Esporte.
Para quem quiser conhecer um pouco mais da Lei de Incentivo ao Esporte, acessem o site do Ministério do Esporte.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Jogos Olímpicos... Such a ________ experience!!!!!
Eu já participei de dois Jogos Olímpicos: Beijing 2008 e London 2012! E a pergunta que me faço até hoje é: "Por que eu nunca eu tinha ido antes?"
A viagem para Pequim aconteceu graças a um empurrãozinho de uma amiga. Cecília, uma fisioterapeuta que trabalhou comigo no Sarah Macapá e é apaixonada por esportes, fez o convite e praticamente comprou minhas passagens e reservou meu hotel!
Para Londres, foi uma preparação muito maior, com "reserva" de férias antecipada em 4 anos. Ou seja, ao chegar de Pequim comuniquei ao meu chefe minha intenção de participar em 2012. E deu certo! Fui na terra da rainha e acompanhei os Jogos Olímpicos na companhia de Wenlock e Mandeville!
Confesso que na China vivi os 30 melhores dias da minha vida. Muita coisa totalmente diferente e muita emoção. Encontrei e conheci pessoas sensacionais, das quais algumas tornaram-se grandes amigos do coração. Em Londres, o melhor foi o reencontro: com as pessoas, com as emoções, com o esporte... além de poder curtir os Jogos com meu irmão Fernando!
Confesso que na China vivi os 30 melhores dias da minha vida. Muita coisa totalmente diferente e muita emoção. Encontrei e conheci pessoas sensacionais, das quais algumas tornaram-se grandes amigos do coração. Em Londres, o melhor foi o reencontro: com as pessoas, com as emoções, com o esporte... além de poder curtir os Jogos com meu irmão Fernando!
Jogos Olímpicos é a celebração mundial máxima do esporte de altíssimo nível. Contudo creio que seja também o evento de celebração da humanidade, com a presença de diversos povos de todas as tribos, línguas e nações... Não é mesmo somente a vibração e a celebração pelo esporte. Compartilhar e se divertir com o ser humano. Fazer amigos, falar em línguas, ou não falar e ainda assim conseguir rir e brincar. Conhecer culturas e formas de encarar a vida, as coisas. Esse mural abaixo traz fotos de Beijing-2008 e vejam bem que pouco tem de esporte propriamente dito. Jogos Olímpicos é muito além de esporte!
Quem já me leu por aqui ou me conhece pessoalmente sabe da minha paixão pelo esporte. E viver a experiência de presenciar os melhores atletas do mundo representando seus países e buscando alcançar o máximo de desempenho na sua modalidade é algo fantástico, sem palavras! Presenciar recordes, vitórias, superação, medalhas, pódios e hinos, se for brasileiro então...
Mas também, compartilhar essas emoções com amigos ou mesmo com desconhecidos torna a experiência olímpica muito mais real e concreta. Lembro que em Pequim eu me vi torcendo loucamente pela seleção holandesa de pólo aquático junto com outros holandeses que pouco conseguíamos nos comunicar. Ou de quando vibrei como gol do meu time quando um húngaro (ou algo do gênero) bateu um recorde mundial no arremesso de peso.
E não foi nada diferente em Londres. Viver com o povo londrino, indiano, os chineses de novo, os brasileiros e muito mais! Seja na abertura no Hyde Park ou nos intervalos de eventos dentro do Olympic Park foram experiências humanas demais! E não somente pelas pessoas também, mas o lugar, o clima e os efeitos especiais!
Em Pequim passei por uma situação bem diferente. Estava sozinho numa partida de basquete feminino do Brasil e a cada ponto eu vibrava, como bom brasileiro! Em todos os ginásios chineses, tinha algo próximo de "cheerleaders" responsáveis por fazer a torcida torcer, seja com músicas, gestos ou sei lá o quê... Diante do meu entusiasmo no meio de muitos chineses na minha arquibancada, uma das cheerleaders veio me convidar para fazer a animação da torcida. Hesitei, mas logo topei e em pouco tempo estava ensinando os chineses a cantar: LeIêô, Brasil! A gente dava muita risada e todos parecíamos velhos amigos celebrando em uma partida de basquete em que o placar pouco importou! Mas a festa, aaahhh, essa valeu!
Eu acredito que ter experimentado dias olímpicos, e tê-los vivido com intensidade acrescentou ainda muito mais na minha paixão e no meu interesse pelo esporte. Não entendo como alguém pode hoje viver sem demonstrar um mínimo gosto por praticar esporte, nem que seja por acompanhar esportes...
Os próximos Jogos Olímpicos serão em nosso país, mas somente em 2016! Fiquei me perguntando enquanto redigia se seria possível novamente sentir o espírito olímpico enquanto aguardamos os Jogos. E descobri que, em uma escala menor, eu tenho buscado isso quando leio sobre esporte, quando ligo a TV e assisto a uma programação esportiva de qualidade e muito mais ainda quando vou até um ginásio ver o time de basquete de Brasília, ou acompanhar os treinos da seleção brasileira de natação em Brasília...
Sei que muitos eventos estão acontecendo como preparação para os Jogos Olímpicos. E são eventos de qualidade em diversas cidades do Brasil. Além dos campeonatos nacionais de basquete, voleibol e outras modalidades... Enquanto escrevo sei que está acontecendo no Rio de Janeiro a Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, com os melhores do mundo competindo em nosso território.
Mas também, compartilhar essas emoções com amigos ou mesmo com desconhecidos torna a experiência olímpica muito mais real e concreta. Lembro que em Pequim eu me vi torcendo loucamente pela seleção holandesa de pólo aquático junto com outros holandeses que pouco conseguíamos nos comunicar. Ou de quando vibrei como gol do meu time quando um húngaro (ou algo do gênero) bateu um recorde mundial no arremesso de peso.
E não foi nada diferente em Londres. Viver com o povo londrino, indiano, os chineses de novo, os brasileiros e muito mais! Seja na abertura no Hyde Park ou nos intervalos de eventos dentro do Olympic Park foram experiências humanas demais! E não somente pelas pessoas também, mas o lugar, o clima e os efeitos especiais!
Eu acredito que ter experimentado dias olímpicos, e tê-los vivido com intensidade acrescentou ainda muito mais na minha paixão e no meu interesse pelo esporte. Não entendo como alguém pode hoje viver sem demonstrar um mínimo gosto por praticar esporte, nem que seja por acompanhar esportes...
Os próximos Jogos Olímpicos serão em nosso país, mas somente em 2016! Fiquei me perguntando enquanto redigia se seria possível novamente sentir o espírito olímpico enquanto aguardamos os Jogos. E descobri que, em uma escala menor, eu tenho buscado isso quando leio sobre esporte, quando ligo a TV e assisto a uma programação esportiva de qualidade e muito mais ainda quando vou até um ginásio ver o time de basquete de Brasília, ou acompanhar os treinos da seleção brasileira de natação em Brasília...
Sei que muitos eventos estão acontecendo como preparação para os Jogos Olímpicos. E são eventos de qualidade em diversas cidades do Brasil. Além dos campeonatos nacionais de basquete, voleibol e outras modalidades... Enquanto escrevo sei que está acontecendo no Rio de Janeiro a Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, com os melhores do mundo competindo em nosso território.
A minha intenção é propagar o esporte, tentar difundir que cada vez mais as pessoas pratiquem uma vida saudável através da atividade física, buscar contribuir para que também tenham acesso a informação esportiva e até incentivar que as vocês acompanhem na televisão e principalmente estejam presentes nos estádios e ginásios.
Sentir e buscar esse espírito olímpico, depende também de cada um de nós.
Eu creio que seja possível.
E agora, você completa a lacuna do título...
domingo, 17 de março de 2013
Quando começar? E quando parar?
Não tenho a menor pretensão em tratar de forma científica e minuciosa a respeito da fisiologia e aspectos biomecânicos ou maturacionais da prática esportiva para crianças ou no envelhecimento. Imagino que mais do que artigos científicos ou citação de fontes respeitadas, alguns exemplos e reflexões bastam para iniciarmos um diálogo.
O ano está começando e muitos pais estão à procura de "escolinhas" de futebol, natação , ballet ou ginástica artística para seus filhos. E observamos que esse fenômeno acontece mesmo para crianças muito pequenas, ainda com seus 3 a 4 anos. Existe algum erro nisso?
De forma alguma! Na verdade, nada melhor para um pequeno que participar de aulas estruturadas e coletivas em um tatame com desafios motores e aventuras imaginárias.
Ou um bebê interagindo com seu pai, brinquedos e outros bebês em uma piscina quentinha...
Contudo, temos visto muito mais que isso. Pais que depositam a esperança de um futuro melhor e milionário nas mãos, nos pés (no corpo?!?) e no talento esportivo de seus filhos. E disso surgem cobranças excessivas e sonhos distantes da realidade. Tudo bem, sonho não precisa ser nem perto da realidade, já que é sonho mesmo! E se assim for tratado como...
Mas a criação de "meninos prodígios", especializados em gestos motores específicos e focados em tornarem-se astros esportivos de sucesso internacional em uma modalidade esportiva pode prejudicar de maneira definitiva o desenvolvimento adequado de uma criança, seja no seu aspecto motor como também em questões sócio-afetivas.
Muito recentemente surgiu na mídia um garoto de 11 anos que fora aprovado em testes no Barcelona. A proposta era mudar-se para a Catalunha e viver longe de sua família para jogar futebol.
O sonho de Cassiano quase tornou-se realidade. Mas seu pai, Sr. Tiquinho, foi contrário a essa proposta:
"Eu penso primeiro como pai, minha ideia não é ficar exibindo meu filho por ele jogar no Barcelona, ser jogador. Quero acompanhar o crescimento dele. Se ele não se tornar um jogador, ele pode ser um médico ou advogado" (leia a notícia).
Essas palavras, vindas de um pai que acabara de voltar da Espanha e ter seu filho comparado ao Messi! Difícil hoje em dia não?
Alguns meses atrás tive acesso a um vídeo de uma criança com 6 anos de idade, que participava de forma demonstrativa de Torneios de Fisioculturismo, tendo sido sempre muito incentivado por sua mãe. Certo ou errado?
Acho que a pergunta feita no título poderia ser diferente. Quando começar e quando parar o quê? E porque? Isso sim faz mais sentido. Pois dependendo do que almejamos para nós ou para nossos pequenos ou idosos podemos direcionar a resposta de uma forma mais adequada e segura.
Em uma viagem na China, presenciei um fenômeno impressionante. Vejam o vídeo:
Acredito que esse jovem atleta não deve ter menos de 70 anos. E o local nem era um Centro de Treinamento ou qualquer coisa do gênero. Na verdade essa cena foi vista em um parque, onde vários outros idosos faziam peripécias bem parecidas.
Ficou muito famoso também um vídeo recente de uma senhora de 86 anos praticando ginástica artística. Ela relata que o seu sonho é participar da festa de abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.
Na tentativa de responder às novas perguntas que fiz, muitos poderiam afirmar com veemência que esses tipos de atividades não caberiam a homens e mulheres dessa idade. Do mesmo modo que uma criança fazendo bodybuilding também não parece ser correto.
Certamente esse idoso chinês e a senhora da paralela tiveram um histórico físico-desportivo que permite a execução e a prática desse tipo de atividade até hoje sem prejuízos à sua saúde, inclusive com vários benefícios e talvez o maior deles relacionado com o bem-estar e o prazer! Porque motivo deveriam parar se a prática lhes faz bem ao corpo e à mente e ainda proporcionam a eles maior qualidade de vida e uma grande satisfação pessoal?
Imagino que não existe uma idade para interromper a prática de esportes, nem mesmo para aprender uma nova modalidade. No entanto, devem ser respeitados alguns aspectos muito importantes relacionados ao desenvolvimento do ser humano.

Existem atividades mais adequadas para cada faixa etária, principalmente quando falamos de crianças e de desenvolvimento infantil. Não adianta insistir com um bebê que ele não vai aprender a jogar tênis de mesa ou realizar exercícios ginásticos na argola. Nesse sentido é que devem ser respeitadas as etapas motoras e emocionais da criança, de acordo com o nível maturacional do sujeito.
A preocupação dos pais é real e justa, mas muitas vezes percebemos que os pais, de forma até mesmo inocente, buscam comportamentos motores em suas crianças para os quais ela ainda não está preparada. Observamos em escolinhas e campeonatos infantis uma cobrança exagerada da família numa especialização precoce, tanto na aprendizagem de um gesto motor perfeito, como na obtenção de vitórias a qualquer custo, sendo que os próprios pequenos ainda não entendem aspectos importantes do jogo e da competição.
Na verdade não existe uma idade determinada para ingressar na prática de atividades motoras, nem existe também um momento certo para interromper essa prática. Mas devemos estar conscientes e atentos para que os bebês participem de atividades específicas de bebês, crianças brinquem com gestos motores e na sua capacidade de aprendizagem e participação, assim como jovens e adultos sejam incentivados naquilo que lhes dá prazer e respeite suas condições físicas.
Procure sempre a orientação com um professor de educação física. Converse com os professores do seu filho e busque entender o que realmente é o melhor na etapa do desenvolvimento em que ele se encontra.
Boas práticas... E se você tiver um vídeo ou um exemplo interessante a respeito do que conversamos aqui, não deixe de nos enviar nos comentários abaixo.
O ano está começando e muitos pais estão à procura de "escolinhas" de futebol, natação , ballet ou ginástica artística para seus filhos. E observamos que esse fenômeno acontece mesmo para crianças muito pequenas, ainda com seus 3 a 4 anos. Existe algum erro nisso?

Ou um bebê interagindo com seu pai, brinquedos e outros bebês em uma piscina quentinha...
Contudo, temos visto muito mais que isso. Pais que depositam a esperança de um futuro melhor e milionário nas mãos, nos pés (no corpo?!?) e no talento esportivo de seus filhos. E disso surgem cobranças excessivas e sonhos distantes da realidade. Tudo bem, sonho não precisa ser nem perto da realidade, já que é sonho mesmo! E se assim for tratado como...
Mas a criação de "meninos prodígios", especializados em gestos motores específicos e focados em tornarem-se astros esportivos de sucesso internacional em uma modalidade esportiva pode prejudicar de maneira definitiva o desenvolvimento adequado de uma criança, seja no seu aspecto motor como também em questões sócio-afetivas.

O sonho de Cassiano quase tornou-se realidade. Mas seu pai, Sr. Tiquinho, foi contrário a essa proposta:
"Eu penso primeiro como pai, minha ideia não é ficar exibindo meu filho por ele jogar no Barcelona, ser jogador. Quero acompanhar o crescimento dele. Se ele não se tornar um jogador, ele pode ser um médico ou advogado" (leia a notícia).
Essas palavras, vindas de um pai que acabara de voltar da Espanha e ter seu filho comparado ao Messi! Difícil hoje em dia não?
Alguns meses atrás tive acesso a um vídeo de uma criança com 6 anos de idade, que participava de forma demonstrativa de Torneios de Fisioculturismo, tendo sido sempre muito incentivado por sua mãe. Certo ou errado?
Em uma viagem na China, presenciei um fenômeno impressionante. Vejam o vídeo:
Ficou muito famoso também um vídeo recente de uma senhora de 86 anos praticando ginástica artística. Ela relata que o seu sonho é participar da festa de abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.
Certamente esse idoso chinês e a senhora da paralela tiveram um histórico físico-desportivo que permite a execução e a prática desse tipo de atividade até hoje sem prejuízos à sua saúde, inclusive com vários benefícios e talvez o maior deles relacionado com o bem-estar e o prazer! Porque motivo deveriam parar se a prática lhes faz bem ao corpo e à mente e ainda proporcionam a eles maior qualidade de vida e uma grande satisfação pessoal?
Imagino que não existe uma idade para interromper a prática de esportes, nem mesmo para aprender uma nova modalidade. No entanto, devem ser respeitados alguns aspectos muito importantes relacionados ao desenvolvimento do ser humano.


A preocupação dos pais é real e justa, mas muitas vezes percebemos que os pais, de forma até mesmo inocente, buscam comportamentos motores em suas crianças para os quais ela ainda não está preparada. Observamos em escolinhas e campeonatos infantis uma cobrança exagerada da família numa especialização precoce, tanto na aprendizagem de um gesto motor perfeito, como na obtenção de vitórias a qualquer custo, sendo que os próprios pequenos ainda não entendem aspectos importantes do jogo e da competição.
Na verdade não existe uma idade determinada para ingressar na prática de atividades motoras, nem existe também um momento certo para interromper essa prática. Mas devemos estar conscientes e atentos para que os bebês participem de atividades específicas de bebês, crianças brinquem com gestos motores e na sua capacidade de aprendizagem e participação, assim como jovens e adultos sejam incentivados naquilo que lhes dá prazer e respeite suas condições físicas.
Boas práticas... E se você tiver um vídeo ou um exemplo interessante a respeito do que conversamos aqui, não deixe de nos enviar nos comentários abaixo.
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