Ontem estive com meu vô Silas e minha vó Normina na chácara. Sempre é muito bom ir pra lá. Uma comida sensacional, um carinho de vó bem gostoso e um clima pra lá de especial pra dar aquela cochilada depois do almoço... Fora o cafezinho e as guloseimas todas.
Mas ontem dois fatos me chamaram a atenção:
Fato 1: Meu avô é um pastor presbiteriano, com mais 60 anos exercendo essa missão e profissão. Um homem que criou os filhos (dele e dos outros) dentro da Igreja, nos caminhos do Senhor. E por esse motivo ele e minha vó passavam mais tempo dentro da igreja do que em casa... Como estão morando na chácara, fazem alguns anos que deixaram de frequentar a igreja local de forma regular. Mas....
Fato 2: A comida da minha vó não tem igual. O Tutu que ela prepara, o pé-de-moleque, a cocada, o bolo de cenoura com cobertura de chocolate, o pão de queijo, a geléia de jabuticaba e diversos outros tipos de doce. Desculpa, mas é covardia contra a concorrência. Ontem após o almoço ela trouxe um doce diferente. Enquanto a gente provava e se deliciava ela foi explicar que doce era. "Jambrosa é o nome. Tem um monte na chácara que a gente quase perde... Eu nunca soube pra que servia essa fruta e dava sempre pras vacas!" Até que...
A continuação das duas histórias tem um aspecto em comum.


Quando meus avós cresceram e aprenderam sobre a vida não existia nada nem parecido com internet. Quer dizer, parece que rolavam altos "chats" nas pracinhas e varandas. Mas era só isso!
Mas vem cá! O que tudo isso tem de relação com esporte para eu gastar tanto tempo aqui?
Semana passada foi anunciado pela FIFA que, na Copa das Confederações em 2013 e na Copa do Mundo de 2014, poderá acontecer a maior inovação do mundo futebolístico depois que a bola de couro foi substituída por material sintético.
A entidade máxima do futebol autorizou o uso de chip dentro da bola para confirmar a marcação de um gol, ou não, nos casos em que os árbritos, os bandeirinhas e os auxiliares de linha de fundo (ufa!) não tenham percebido o que de fato aconteceu. O sistema é simples, com um chip na bola, sensores nas traves e um receptor de sinal com o árbitro.
Todavia qualquer inovação no futebol encontra forte resistência não somente por parte dos dirigentes mas até mesmo de jogadores, técnicos, jornalistas e torcedores. Muitos afirmam que a pureza do futebol pode estar se esvaindo pela linha de fundo... Outros tantos, entretanto, defendem com veemência a inclusão de outras tecnologias como o uso de vídeo, replay e tira-teima em determinadas situações.
Na história do futebol muita coisa aconteceu que foi determinante para várias modificações, culminando nessa liberação da bola inteligente. Quantas injustiças foram assinaladas. Quanto choro, quanto assunto em rodas de bate-papo esportivo! Os ingleses sabem bem disso...
Minha opinião sobre o assunto?
Confesso que continuar comendo o doce de leite e o pé-de-moleque da minha vó me satisfariam bastante! Mas não ter provado do doce de jambrosa certamente faria falta.
Obrigado tecnologia! E que venham novas mudanças...
Guigo, seus avós gostaram do Jambo Rosa e Novas Tecnologias, leram tudo.
ResponderExcluirQue legal que eles leram! kkkk E melhor ainda que eles gostaram!
ExcluirRealmente, tecnologia auxilia em coisas que nem imaginávamos.
ResponderExcluirMe deu uma vontade de experimentar esses doces. hehehe
É verdade Aline! E ainda existem tantas dúvidas se inovamos no futebol ou não. Sobre os doces, venha em Brasília que a gente marca de você provar! kkkk
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